quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Cartas



Já escrevi cartas de todos os tipos.
Cartas formais, cartas com pedidos especiais. Já escrevi aos deputados e senadores deste país solicitando-lhes maior comprometimento e lisura. Escrevi também para meus colegas educadores pedindo-lhes que mantenham o entusiasmo e dedicação e que se preparem com humildade para o novo tempo. Escrevi até para Santo Antônio a fim de dizer-lhe que a vida é boa, estou muito agradecida, coisa e tal, mas que está muito difícil viver tão só (vixe...), nessa hora até esqueci as formalidades espirituais.

Já escrevi cartas para pessoas queridas e distantes contando sobre os acontecimentos da minha vida e sobre os fatos à minha volta. Escrevi aos parentes e amigos a fim de felicitá-los pelos dias especiais.


Quase sempre me esquecia de colocar as cartas e cartões nos Correios! Oh céus, como eu amo a modernidade, nesses novos tempos enviamos através de redes sociais ou aplicativos!


Escrevi muitas cartas de amor, mas essas eu não enviei, não por esquecimento, não enviei por não ser correspondido o amor. Ainda que as enviasse seriam cartas sem resposta. Correspondência é intercâmbio, reciprocidade, comunicação entre pessoas. No meu caso eram apenas cartas mesmo, cartas que eu escrevi, coisas que eu senti... Não correspondido!

Por: Gisele Nunes

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